terça-feira, 5 de julho de 2011

Última aula de didática!

Construtivismo Russo

HISTÓRICO

O construtivismo como um movimento artístico modernista ocorre no período entre 1913 e 1930, na Europa, principalmente na Rússia. Surge como uma decorrência do futurismo italiano e do cubismo francês. Adquire característas próprias perseguindo o ideal de abstração: despoja-se de qualquer alusão à natureza. Rompe radicalmente com a arte do passado (da representação do real) e propõe uma nova linguagem plástico-pictórica: "O mundo da não-representação" (Malevitch). Marca o início da p
reocupação da arte em criar objetos numa nova direção: a virtual, no sentido que a ênfase está mais no espaço vaziu que na massa, na ausência que na presença. O objeto artístico se liberta de sua base, do pedestal, do paralelismo à parede, trabalha mais com o espaço como elemento da linguagem plástica. Na pintura chega ao branco sobre o branco, ressaltando a presença matérica da tela, o objeto "tela" como mais importante que representações feitas sobre sua superfície. Nesta acepção está denotada a valorização do objeto industrial frente ao artesanal e a consequente dessacralização do objeto artístico.

A escultura é a grande beneficiada pela contribuição construtivista que modifica a noção tradicional de "esculpir", em que está embutida a idéia de desgastar um material, o chamado método subtrativo (por exemplo: escultura em pedra e madeira) ou de adicionar massa (escultura feita em argila, terracota, gesso, assim como também as técnicas de vazar bronze e massas em formas). O construtivismo apresenta a idéia de "construir" usando materiais naturais e sintéticos oferecidos pela industrialização. As obras se apresentam como objetos compostos de elementos geométricos em materiais diversos como metal, vidro, papelão, madeira, acrílico, plástico, dentre outros usados sós ou em combinação. O aparecimento de novos materiais implica na geração de novas técnicas e sistemas de construção, que , por sua vez determinam o surgimento de novas estruturas e aparências. Um cubo pode ser feito de várias substâncias que definem visualidades diferentes da mesma forma cúbica. A gênese da escultura construtivista é determinada pelo seu material. O destaque dado ao material coloca questões também de ordem psicológica, pois passa a existir o diálogo do artista com o material e suas características confrontadas pelas vivências do artista, sua memória emocional e sensória. Em outras palavras, quando um pintor trabalha sobre uma tela de maneira tradicional, esta constitui-se um suporte neutro à interferência do artista, no construtivismo inicia-se a possibilidade de suportes artísticos expressivos, que já carregam consigo significados para o próprio artista e também para o espectador. Por exemplo, ao invés de iniciar um trabalho sobre uma tela, o pintor pode preferir pintar sobre um fragmento de objeto industrial. Os cubistas George Braque e Pablo Picasso foram os primeiros a optarem pela revelação da verdadeira tridimensionalidade em detrimento da sua representação. A primeira obra dentro destes parâmetros foi a construção cooperativa dos dois artistas intitulada "Guitarra"(1912), feita de folhas de metal e arame. Preferiram agregar ao plano da tela elementos reais do que continuar "imitando" a realidade, representando-os através da pintura, o que passou a ser considerado sem sentido uma vez que a tecnologia tinha inventado e aprimorado métodos de reprodução mais fiéis como a fotografia. A tecnologia liberta a arte de seu compromisso social de representar.

Modifica-se totalmente o processo de criação. O artista está encantado com as facilidades advindas pelo avanço técnico e tecnológico. As obras de arte tornam-se verdadeiras homenagens à racionalidade científica da época e evidenciam a mais direta representação do impulso modernista no sentido de se adaptar à tecnologia da "era da máquina".

O construtivismo russo se desenvolve em construções tridimensionais como "Monumento à III Internacional"de Vladimir Tatlin, 1919, feito com ferro, vidro e madeira, em consonância com as idéias socialistas. Os artistas construtivistas russos entusiasmam-se por uma forma de arte despida de aura, mais próxima ao povo, ao alcance de todos. Usando materiais industrializados empregados no uso cotidiano, colocaram a arte a serviço do bem comunitário, atuando na direção utilitária do desenho industrial e arquitetura.

Após a revolução russa, o clima de experiência e invenção se quebra. O governo de Stalin não compreende que a revolução artística vinha de encontro com os pressupostos socialistas e persegue os construtivistas acusando-os de elitistas que inventaram uma forma de arte sem propósito e que no fundo o que queriam era não deixar que a arte clássica e tradicional chegasse até o proletariado. A forma de arte permitida era e é até hoje, a mímese da natureza. A mais expressiva vanguarda russa na arte foi assim dissipada e os artistas tiveram que optar em permanecer na Rússia e continuar nos moldes artísticos dos séculos anteriores, ou mudar para o oeste. Muitos foram lecionar na Bauhaus, escola alemã orientada para o design e para tecnologia, surgida como uma necessidade imposta pela expansão industrial, influenciaram toda Europa e Estados Unidos.

INFLUÊNCIAS CONSTRUTIVISTAS

As sementes construtivistas na arte seguem brotando em vários momentos férteis da história da arte como na arte pós-segunda guerra mundial quando o uso da combinação de materiais diferentes soldados passou a ser o método escultórico mais usado. O movimento neoconcreto, nascido no Brasil por volta dos anos 60, surge como uma reação ao concretismo racionalista de exploração de ilusões óticas, reaproxima-se da vanguarda russa na procura de um novo objeto para arte. O neoconcretismo brasileiro, derivado da escola de Ulm, na Alemanha já não lida em nenhum grau com o problema da representação, mas com o de emprestar uma transcendência à tela mesma como objeto material, segunda palavras de Ferreira Gullar (1985). Provavelmente seu maior legado foi de relacionar a arte com a ciência e a tecnologia. A abordagem racional inspirou não somente as esculturas cinéticas, o minimalismo, a pintura concreta ( que parece ser feita por máquina), abstração geométrica e a arte tecnológica.

LEGADO CONSTRUTIVISTA À ARTE TECNOLÓGICA

Podemos dizer que estamos vivendo num ambiente construtivista geral em ambos níveis: real e virtual. Uma vez que nossas mentes estão sendo remodeladas pelo avanço tecnológico, ampliando nossa capacidade de sentir e processar novas vivências e informações, reequipados com o auxílio prestimoso das máquinas reconstruímos nossa nova realidade.

Na arte observamos uma tendência para a interatividade, isto é, a obra não é um objeto acabado, sacralizado, posto na parede dentro de uma moldura. Na arte interativa a obra é virtual, imatérica, existe apenas no momento da experiência e vivência do espectador. Ele é que constrói a obra, é co-autor e interagente. O artista apenas cria uma proposta de interação com o espectador, como um jogo sensório e/ou mental, determinante de um diálogo transformador.

Esta arte do fim deste século se assemelha também do construtivismo por seu amor ao avanço científico e tecnológico, além da tendência ideológica à democratização. A arte vem de encontro ao seu público, rompendo com sistemas de poder como o "sistema das artes": composto por marchands, galerias, curadores, museus, etc. "Esta arte partilhada com as máquinas entra nas casas via satélites, telefones, oferecendo-se para ser recebida, modificada e devolvida (...). Comunidades virtuais on-line reúnem indivíduos por afinidade, em que a arte também afirma sua liberdade" como se expressa Diana Domingues(1997).

Enquanto que a arte tradicional privilegia a permanência da obra e procura fixar uma idéia sobre um suporte, a arte eletrônica trabalha com suporte virtual, a imaterialidade, a mutabilidade, a efemeridade, a conectividade, interatividade e colaboração. Na arte tradicional o espectador é colocado como diante de uma "janela" pela qual ele assume uma atitude contemplativa, na arte interativa o espectador se posiciona diante de uma "porta aberta" por onde ele pode passar e interagir, colaborando com o artista.

As novas tecnologias remodelam a sociedade como um processo irreversível. Só o artista pode enfrentar impunemente o efeito eletrônico porque é especialista em causar rupturas e transgressões. Trabalha com propostas descondicionantes. Aborda a máquina de maneira crítica diferente do usuário comum que se deixa levar pelos avanços tecnológicos com interesse imediatista ou deslumbramento cego. O artista se impõe o papel da análise conceitual dos fenômenos que ocorrem na sociedade, provocando uma tomada de consciência.


Novas didáticas e suas Tecnologias

NA ERA DO PROFESSOR MEDIADOR E DA CONSTRUÇÃO COMPARTILHADA DO CONHECIMENTO

O uso das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) amplia as possibilidades de ensino, exige outro perfil de professor e alunos protagonistas. Acabou a “zona de conforto” dos professores e escolas, sentenciam os educadores. As novas ferramentas conferem mais autonomia aos estudantes, demandam investimentos contínuos em infraestrutura e capacitação, e requerem carga maior de trabalho.

10 Questões sobre o Construtivismo

revista Nova Escola 1995


1 — O que é o construtivismo?

É o nome pelo qual se tomou conhecida uma nova linha pedagógica que vem ganhando terreno nas salas de aula há pouco mais de uma década. As maiores autoridades do construtivismo, contudo, não costumam admitir que se trate de uma pedagogia ou método de ensino, por ser um campo de estudo ainda recente, cujas práticas, salvo no caso da alfabetização, ainda requerem tempo para amadurecimento e sistematização.

2- Em que se distingue a pedagogia construtivista, em linhas gerais?

O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. Rejeita a apresentação de conhecimentos prontos ao estudante, como um prato feito, e utiliza de modo inovador técnicas tradicionais como, por exemplo, a memorização. Daí o termo "construtivismo", pelo qual se procura indicar que uma pessoa aprende melhor quando toma parte de forma direta na construção do conhecimento que adquire. O construtivismo enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um trampolim na rota da aprendizagem. O construtivismo condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno.

3 — Com base em que o construtivismo adota tais praticas?

Com base nos estudos do psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980),. a maior autoridade do século sobre o processo de funcionamento da inteligência e de aquisição do conhecimento. Piaget demonstrou que a criança raciocina segundo estruturas lógicas próprias. que evoluem conforme faixas etárias definidas, e são diferentes da lógica madura do adulto. Por exemplo: se uma criança de 4 ou 5 anos transforma uma bolinha de massa em salsicha. ela conclui que a salsicha. por ser comprida, contém mais massa do que a bolinha. Não se trata de um erro, como se julgava antes de Piaget, mas de um raciocínio apropriado a essa faixa etária. O construtivismo procura desenvolver práticas pedagógicas sob medida para cada degrau de amadurecimento intelectual da criança.

4 — Piaget criou o construtivismo?

Nada mais falso. Ao contrário do que muitos imaginam, ele nunca se preocupou em formular uma pedagogia: dedicou a vida a investigar os processos da inteligência. Outros especialistas é que se valeram das suas descobertas para desenvolver propostas pedagógicas inovadoras.

5 — De onde vem, então, o construtivismo?

Quem adotou e tornou conhecida a expressão foi uma aluna e colaboradora de Piaget. a psicóloga Emilia Ferreiro. nascida na Argentina em 1936 e que atualmente mora no México. Partindo da teoria do mestre, ela pesquisou a fundo, e especificamente. o processo intelectual pelo qual as crianças aprendem a ler e a escrever, batizando de construtivismo sua própria teoria.

6 — Então é ela a autora da pedagogia construtivista?

Não. A exemplo de Piaget, Emilia se limitou a desenvolver uma teoria científica. Outros especialistas é que vêm utilizando suas descobertas, assim como as de Piaget. para formular novas propostas pedagógicas. No começo, o nome construtivismo se aplicava só à teoria de Emilia. Com o tempo, passaram a ser chamadas de construtivistas as novas propostas pedagógicas inspiradas em sua teoria, a própria teoria de Piaget e ate mesmo pedagogias anteriores, porem compatíveis, como a do educador soviético Lev Vvgotsky (1896-1934).

7 — O que a teoria de Emilia Ferreiro sustenta?

A pesquisadora aplicou a teoria mais geral de Piaget na investigação dos processos de aprendizado da leitura e da escrita entre crianças na faixa de 4 a 6 anos. Constatou que a criança aprende segundo sua própria lógica e segue essa lógica até mesmo quando ela se choca com a lógica do método de alfabetização. Em resumo, as crianças não aprendem do jeito que são ensinadas. A teoria de Emilia abriu aos educadores a base científica para a formulação de novas propostas pedagógicas de alfabetização sob medida para a lógica infantil.

8 Qual é a lógica infantil na alfabetização, segundo Emilia Ferreiro?

A pesquisadora constatou uma sequência lógica básica na faixa de 4 a 6 anos. Na primeira fase, a pré-silábica. a criança não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada e se agarra a uma letra mais simpática para "escrever". Por exemplo, pode escrever Marcelo como MMMMM ou AAAAAA. Na fase seguinte, a silábica, já interpreta a letra à sua maneira, atribuindo valor silábico a cada uma (para ela. MCO pode ser a grafia de Mar-ce-lo. em que M=mar, C=ce e 0=l0). Um degrau acima, já na fase silábico-alfabética, mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas propriamente ditas. Por fim, na última fase, a alfabética, passa a dominar plenamente o valor das letras e silabas.

9 — O construtivismo se aplica somente à alfabetização infantil?

Não. Ainda se encontra muito vinculado à alfabetização, porque foi por essa área que começou a ser desenvolvido, a partir da base teórica proporcionada por Emilia Ferreiro. Contudo, práticas construtivistas, devidamente adaptadas, já estão bastante difundidas até a quarta série do primeiro grau. A partir da quinta série, porém, quando cada disciplina passa a ser ministrada por um professor especializado, tais práticas são menos utilizadas, até pela relativa escassez ainda registrada de pesquisas teóricas equivalentes às de Emilia.

10 — Por que o construtivismo faz restrições à "prontidão" na alfabetização infantil?

Com base nas teorias de Piaget e Emilia Ferreiro, os construtivistas consideram inútil a prontidão, ou seja, o treinamento motor que habitualmente se aplica às crianças como preparação do aprendizado da escrita. Para eles, aprender a ler e escrever é algo mais amplo e complexo do que adquirir destreza com o lápis.

Projeto de Ensino

Autores: Bruna Avila e Matheus Acosta


Título: “Águas para vida, não para a morte”


Contexto: Projeto interdisciplinar para alunos do ensino médio.


Justificativa: Propor este projeto, bem como seu título “Águas para vida, não para a morte” é trazermos para a sala de aula uma discussão crítica sobre a água, pouco trabalhada nas salas de aula, trabalhando outras realidades com o aluno como a dos movimentos sociais, tão criminalizados pela maioria dos discursos. Através de um debate interdisciplinar entre Sociologia, Geografia, Química e Biologia e História, estabeleceremos pontes de conhecimento acerca das relações sociais e a problemática de pensarmos a água como bem de consumo. A proposta do projeto é que o aluno experimente uma nova maneira de construir o conhecimento a partir da vivência real com os movimentos sociais e consiga articular as diferentes áreas de conhecimento em uma realidade social específica (sua, ou do movimento dos atingidos por barragens). O tema da água é algo que precisa ser trabalhado já que vivemos em uma ilha rodeada pela imensidão dos mares e um estado que possui abundância de água, bem como um dos estados que comporta o aquífero-guarani e nesse mesmo estado, a água pode significar o desapossamento de grandes comunidades camponesas para a geração de energia elétrica. Tendo em vista a complexidade desse tema, trazemos a luz as peculiaridades geográficas e históricas da água na vida dos catarinenses, muito influenciados pela vida marítima, e também de lutas sociais.


Objetivos: O intuito deste tema é fazer com que os alunos reconheçam as inúmeras relações sociais que o consumo da água estabelece no mundo. Mostraremos que a água além de ter grande importância no processo biológico, tem grande influencia na interação social. O aluno terá possibilidade de ver essa relação HOMENS<=>ÁGUA, através de uma visão sociológica, ou seja, da totalidade às particularidades que envolvem essa substancia, essencial para a vida na terra. Para além disso, propomos a conscientização dos alunos a partir de uma aproximação ao Movimento dos atingidos por barragens (MAB).


Conteúdos abordados:


  • Mercantilização da água; Água como relação social; Água para que? Para quem? (Sociologia);

  • Água, consumo, energia e relação social (Geografia Humana e Política);

  • Composição química da água e poluição, relação Água/corpo (Química, Biologia);


Desenvolvimento do projeto:


A primeira atividade a ser desenvolvida junto aos alunos será uma roda de debates. Participarão deste espaço os professores das áreas envolvidas, Sociologia, Geografia, Química, Biologia e História O subsídio didático para o debate será disponibilizado em forma de pequenas noticias trazidas pelos próprios alunos. Após a leitura em sala de aula de algumas noticias, os professores fomentarão o debate com algumas questões pertinentes a cada disciplina e também de caráter interdisciplinar. Para terminar essa primeira aproximação ao tema, exibiremos um curta chamado “O preço da luz é um roubo”, feito pelo mutirão “Brasil novo” que debate sobre um novo modelo energético para o país.


As próximas atividades serão desenvolvidas nas horas-aulas de cada disciplina, com exceção às duas saída de campo.


A disciplina de Sociologia tratará mais especificadamente sobre:


  • Mercantilização da água: Água como bem de consumo; Água como um direito?; Capitalismo dependente. Os alunos assistirão a aulas expositivas intercalando com aulas práticas (consultas bibliográficas e pesquisas). Exibição de filmes: Xingu - o sangue da nossa sobrevivência direção de Andréa Rossi (MAB), que trata da construção da usina de Belo Monte em área indígena; Complexo Madeira expulsa ribeirinhos, "Progresso" em nome do capitalismo financeiro expulsa ribeirinhos do Rio Madeira em Rondônia.


Geografia Humana e Política:


  • O Aquífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo; Observação crítica de mapas (conflitos sociais e água); Consumo e escassez de água; 40 anos da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN), Por que Florianópolis não é um exemplo em saneamento?; O professor de Geografia em conjunto aos professores das outras disciplinas fará uma saída de campo à central de abastecimento. O intuito desta visita é reconhecer a ação do homem na qualidade e na distribuição de água, bem como sua influência política;


Química:


  • Composição química da água e tratamento; Como acontece a poluição; Como se formam as pontes de hidrogênio?;


Biologia:


  • Seres vivos e a água; Água e o corpo, quanto de água tem seu corpo?;


História:

- Movimentos messiânicos em Santa Catarina; História da Colonização; A vida marítima, a proximidade do homem com o mar através da pesca e sua história;



Saída de campo: A última etapa deste projeto é uma visita de campo ao reassentamento de agricultores do Movimento dos atingidos por barragens na cidade de Cerro Negro, meio-oeste de Santa Catarina. Lá os alunos poderão conhecer de perto a realidade social destes agricultores, bem como vivenciar ao menos 1 dia de suas vidas. Os alunos deverão escrever diário de campo envolvendo conteúdos de todas as disciplinas. Suas anotações não serão avaliadas, mas servirão de material empírico para o desenvolvimento de um trabalho final.


Socialização dos resultados: Será realizada apresentação aberta a comunidade com apresentação de seminários. Os alunos poderão utilizar power-point, vídeo, áudio e ensaio escritos que terão seus resumos apresentados publicamente.


Avaliação: os alunos serão avaliados de acordo com sua participação nas atividades propostas, lembrando que o diálogo estará sempre aberto permitindo um questionamento dos alunos perante as atividades propostas, podendo elas serem rearranjadas coletivamente sempre pensando nas propostas orientadoras do projeto. A avaliação segue de forma individual perante o desempenho do aluno no desenvolvimento do tema e no coletivo. A avaliação final deverá apresentar alguma temática relaciona à água. Alguns exemplos: relevância social da água; água e sociedade; reutilização da água; água e urbanização; remanejamento de pessoas para lugares que tenham água ou para a utilização do espaço na construção de usinas hidroelétricas. Os alunos deverão articular os temas tratados nas disciplinas, de forma a contemplar todas as áreas de conhecimento envolvidas nesse projeto. Assim, o aluno aprende a não tratar os temas apenas em suas especificidades, mas também a desenvolver um olhar críticos a partir da totalidade. A avaliação não consistirá em algo já pré estipulado, ela será adequada ao desenvolvimento do projeto.


Referências:

PCN http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/cienciah.pdf acessado em 01 de julho de 2011

http://www.mabnacional.org.br acessado em: 01 de julho de 2011

http://www.daaeararaquara.com.br/guarani.htm acessado em 01 de julho de 2011

http://www.casan.com.br acessado em 02 de julho de 2011

http://aguaamericalatina.blogspot.com/2008/11/mapa-da-escassez-no-mundo.html acessado em 02 de julho de 2011

http://www.revistahistoriacatarina.com.br/ acessado em 02 de julho de 2011


FERNANDES, Florestan. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. São Paulo: Global , 2009.